Desde a construção do edifício do Hospital Regional de Taguatinga (1968), passando pela Clínica Daher (1974), Rede Sarah de Hospitais de Reabilitação, a partir dos anos 1980, a arquitetura de João Filgueiras voltada para a área da saúde evoluiu em torno da ideia de que o espaço físico possui uma influência fundamental na recuperação dos pacientes, sendo, portanto, uma ferramenta terapêutica. As soluções arquitetônicas hospitalares de Lelé resultaram em espaços mais humanizados e confortáveis, pensados para reduzir os gastos de energia, sem perder o foco no conforto ambiental e no bem-estar de pacientes, familiares e profissionais. A longa experiência de Lelé no campo das edificações hospitalares lhe garantiu uma posição de destaque no cenário nacional, com projetos de referência que traduzem não apenas o atendimento às normas técnicas associadas àqueles espaços, mas também a complexidade de projetar espaços mais humanizados voltados para a cura física e psicológica.